Porto Alegre: um reduto ameaçado

Porto Alegre – Nada será como antes para o PT gaúcho após a eleição de hoje, a mais disputada para a prefeitura da cidade que o partido governa há 16 anos. Independentemente do resultado, um sinal amarelo acendeu na cúpula petista após o partido perder a condição de favorito nas últimas semanas. A eleição em Porto Alegre é disputada entre o petista Raul Pont e José Fogaça (PPS), mas seu resultado é aguardado também com grande expectativa por um terceiro personagem da política gaúcho: o governador Germano Rigotto, do PMDB. Preparando-se para disputar a reeleição em 2006, Rigotto, principal aliado de Fogaça, seria o maior beneficiário de uma eventual derrota do PT na sua principal vitrine. Cientes do novo quadro -ainda que ganhe a eleição hoje, o PT foi apresentado à insatisfação do eleitor – os petistas começaram a debater que novos rumos o partido deve adotar. A primeira conclusão é que precisam ampliar suas alianças, que se estreitaram desde o rompimento com o PDT no governo Olívio Dutra.

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