Polícia apura se lista apreendida em Paraisópolis contém nome de PMs

A polícia irá investigar se na documentação apreendida ontem durante operação da PM em Paraisópolis (zona sul de São Paulo) há nomes de policiais militares que seriam alvos da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

De acordo com o comandante do policiamento de choque da PM, coronel Cesar Augusto Morelli, foram apreendidos vários documentos que seriam de criminosos que vivem na favela.

Para o coronel, afirmar que um dos papéis apreendidos seria uma lista de alvos policiais é precipitado e “poderia criar uma situação de neuroses, internamente (nas policiais) ou para toda sociedade”.

Entre os papéis encontrados está uma carta datada de 8 de agosto de 2012 e intitulada “Salve Geral”, expressão usada para ordenar a morte de policiais. Nela, o autor orienta a “irmandade” a matar dois policiais para cada “irmão” morto.

“Se for executado um i. será executado 2 policial sendo os mesmos da mesma corporação que cometer o ato de covardia.”

Em outro trecho as ações ordenados são justificadas da seguinte forma: “Essas medidas estão sendo tomadas no intuito de nos defender, pois somos homens de não iremos se intimidar de tal covardia(…)”.

A documentação apreendida foi levada para o 89º DP (Portal do Morumbi) e encaminhada para o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), que deverá fazer a investigação.

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