Piloto teria mais chances em Cumbica, diz perito

O avião da TAM que se chocou contra o prédio da empresa em Congonhas, na zona Sul de São Paulo, na última terça-feira, 17, apresentou um defeito no reversor da turbina direita, o que poderia ter contribuído para o acidente.

Segundo informações do perito aposentado do Departamento de Segurança de Vôo, Roberto Peterka, esse problema não pode ser considerado o vilão do acidente. "O reversor é um instrumento auxiliar na hora de frear o avião, mas não é considerado fator importante para o pouso, portanto, mesmo não funcionando, ele poderia ter brecado a aeronave sem problemas", explica.

No caso de o piloto ter alternado o vôo para Guarulhos, no Aeroporto Internacional André Franco Montoro, em Cumbica, "mesmo com problemas na aeronave, por ser a pista maior, o piloto não precisaria ter que arremeter, se realmente foi isso que ele fez, e teria espaço maior para a desaceleração", comenta.

No entanto, Peterka não considera que o aeroporto tenha sido a causa do acidente. "Mas isso não quer dizer que o aeroporto de Congonhas, com pista menor, teve influência decisiva no acidente", conclui.

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