Petrobras redefine o mapa da Petroquímica nacional

A Petrobras deve anunciar sexta-feira o fechamento da compra da Suzano Petroquímica, negócio que havia sido comunicado ao mercado no dia 3 de agosto e dependia de acertos finais para ser concluído. Na segunda-feira, a Petrobras deve fazer outro anúncio importante, a conclusão das negociações com a Unipar para a criação da Companhia Petroquímica do Sudeste (CPS) – que será a segunda maior fabricante de matérias-primas para plásticos e resinas do Brasil, com faturamento previsto de R$ 8 bilhões por ano.

O valor a ser pago pela Suzano deverá ficar cerca de 1% abaixo do preço anunciado em agosto, de R$ 2,7 bilhões, e que provocou muitas críticas por ter sido considerado alto demais pelos opositores da Petrobras. Com a conclusão da compra da Suzano Petroquímica, a Petrobras pode dar o passo seguinte em sua estratégia ousada – e polêmica – de reestruturação do setor petroquímico.

A estatal deverá anunciar também na segunda-feira a união de ativos da Suzano Petroquímica e da Unipar na criação da Companhia Petroquímica do Sudeste. Ao unir todas as operações em uma só empresa, a Petrobras quer criar um grupo forte, com poder de competir com os gigantes internacionais, além de ser um concorrente direto da Braskem, a maior petroquímica da América Latina. Os críticos da empresa dizem, porém, que a Petrobras desequilibrou o jogo de forças no setor.

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