Paulo Bernardo justifica reajuste a cargos comissionados

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, justificou nesta quarta-feira (20) a concessão de reajustes salariais a 21.563 cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS), que criam uma despesa adicional de R$ 277 milhões ao ano, e a criação de 661 cargos comissionados, que representam mais R$ 23,2 milhões por ano. Ele argumentou que o governo deu reajustes para todas as categorias do serviço público nos últimos quatro anos, mas os cargos comissionados "estavam praticamente inalterados" desde 1998. Já criação dos novos cargos comissionados, segundo o ministro, é resultado de uma série de adequações na estrutura do governo.

Paulo Bernardo disse que, além dos 80 cargos para a recém-criada Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, ocupada por Roberto Mangabeira Unger, foi necessário fazer um reforço nos ministérios que acompanham a execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Também foi preciso reforçar a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), que recebeu mais atribuições em função de mudanças na legislação, e passou a administrar o patrimônio da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA).

A SPU, que administra um milhão de imóveis, receberá 224 cargos comissionados. Ele argumentou que o primeiro imóvel da RFFSA que a Secretaria colocará em leilão renderá aos cofres públicos R$ 104 milhões. "Então nós achamos importante por pessoas qualificadas para cuidar de questões cruciais como esta que vão trazer um retorno importante para a União", afirmou.

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