Para países da AL e leste asiático, tráfico de drogas é questão de saúde pública

A intensificação do tráfico de drogas é uma preocupação comum na América Latina e no leste da Ásia. Países das duas regiões firmaram o compromisso de combater esse mal após encontro realizado na semana passada, em Brasília. E decidiram também que a questão deve ser tratada como um problema de saúde pública.

Ministros de Relações Exteriores dos países do Foro de Cooperação América Latina-Ásia do Leste (Focalal) estiveram reunidos pela terceira vez. E acrescentaram na declaração final do encontro o seguinte trecho: Atribuímos suma importância prevenção, tratamento e reabilitação de viciados em drogas como componente essencial dos sistemas nacionais de saúde.

A declaração diz ainda que os países devem combater o avanço da produção e tráfico de drogas ilícitas e os crimes correlatos, como lavagem de dinheiro e tráfico de armas. Afirmamos o valor de maior cooperação internacional para combater o crime organizado transnacional em todas as suas formas, particularmente o narcotráfico, calcada no princípio de responsabilidade partilhada entre países produtores e consumidores e em conformidade com as respectivas legislações internas, soberania e convenções internacionais sobre a matéria.

Os membros também reforçaram o compromisso em relação s mudanças climáticas, que requerem a mais ampla cooperação possível de todos os países e sua participação numa resposta internacional eficaz e apropriada, aliada ao desenvolvimento social e econômico de forma integrada e de acordo com suas responsabilidades comuns", afirma a declaração.

Outro ponto considerado importante é a cooperação na área de comércio e investimento, principalmente para as pequenas empresas. Reafirmamos a especial importância do desenvolvimento das micro, pequenas e médias empresas, acompanhado de iniciativas, projetos e fóruns que visem a aumentar suas capacidades, inclusive mediante o fortalecimento do empreendedorismo e o desenvolvimento dos recursos humanos, bem como a promoção do comércio, diz o documento.

Os países membros também reconheceram a importância de instituições nacionais e regionais financeiras, como a Associação Econômica e de Negócios América Latina/Caribe e Ásia/Pacífico (Laeba), coordenada pelo Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB) e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O Focalal pede que essas instituições assumam papel mais ativo na colaboração com seus projetos.

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