Para CGU, ex-ministra da Igualdade Racial não justificou gastos de R$ 22 mil

A Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu que R$ 22.405,87 gastos pela ex-ministra de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Matilde Ribeiro com o cartão corporativo do governo não "foram suficientemente justificados". Do total, segundo a CGU, R$ 2.920,35 são de "devolução imediata". A ex-ministra terá 30 dias para apresentar esclarecimentos adicionais a respeito dos R$ 19.245,00 restantes.

O valor refere-se ao pagamento de horas extras aos motoristas que conduziram os veículos alugados em viagens oficiais. Mas segundo a CGU, há gastos com veículos em locais onde Matilde não estava e despesas com locação em horários sobrepostos. No primeiro caso, a CGU rejeitou despesas de R$ 946,11 referentes ao aluguel de carros nos dias 3 e 5 de abril do ano passado.

O veículo da Localiza foi alugado em São Paulo, enquanto Matilde estava em viagem oficial em Dakar, no Senagal. A ministra informou à CGU que os gastos foram feitos "sem o seu conhecimento", mas, mesmo assim devolveu o dinheiro. No segundo caso, os auditores exigiram a devolução de R$ 239,80 relativos a uma diária paga a mais. Em 21 de julho de 2007, o cartão usado pela ministra cobriu aluguéis de carros em São Paulo e no Rio no mesmo horário.

Embora os auditores da CGU tinham acatado grande parte das justificativas apresentadas pela secretaria para os gastos com aluguel de carros, a CGU recomendou à secretaria que passe contratar carros por intermédio de contratos licitados. Os auditores aceitaram as justificativas de que a secretaria recorreu ao aluguel por falta de estrutura.

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