Nelson Jobim não vê problema na falta de diretores na Anac

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, preferiu minimizar a possibilidade de paralisação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por causa da demissão de quatro diretores, restando apenas o presidente do órgão, Milton Zuanazzi. "É bom, para sossegar um pouco", disse ele. Jobim lembrou, no entanto, que caso seja necessário a adoção de alguma medida emergencial por parte da Anac, o presidente Zuanazzi poderá adotar a decisão ad referendum.

Jobim reiterou que a idéia é renovar completamente o comando da agência. Não quis responder, porem, se não teria passado da hora de Zuanazzi pedir demissão. O ministro anunciou que vai negociar com os senadores a aprovação o mais rápido possível dos três nomes já indicados por ele para a diretoria da Anac. "Quero ver se combino com situação e oposição para tirar essa discussão da Anac e não envolver nos problemas políticos internos do Senado", afirmou o ministro.

Há duas semanas a oposição vem obstruindo as votações no plenário do Senado depois que o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) foi absolvido no processo de cassação de seu mandato. As indicações para a Anac precisam ser submetidas ao plenário.

Na semana passada, a Comissão de Serviços de Infra-Estrutura do Senado aprovou por unanimidade a indicação do brigadeiro Allemander Jesus Pereira Filho para a diretoria de Segurança Operacional da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O nome do oficial depende ainda de aprovação no plenário. Foram encaminhadas à Casa Civil as indicações dos economistas Marcelo Pacheco dos Guaranys e Solange Paiva Vieira para a Anac.

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