Musas reclamam: faltam boas cantadas nas praias

São Paulo (AE) – Um dos motivos que leva muita gente às praias é a possibilidade de conhecer alguém especial, de viver uma aventura de notar e ser notado. Mas quais são as cantadas da temporada? E como vai o ânimo de quem procura alguém já para o réveillon. "Péssimo. São uns frouxos, sabia? Ficam disputando entre eles quem é o mais sarado, desfilando, mas tomar uma iniciativa que é bom, nada", reclama a gerente comercial Laura Ferrarezzi, de 28 anos. Ela está em Maresias, praia do litoral norte de São Paulo, e tomava sol hoje com mais três amigas, todas da região de Araçatuba e Birigüi, interior de São Paulo. "Para não dizer que não falam nada, ontem (sexta-feira) uns caras passaram de carro e perguntaram se a gente não queria uma carona. Carona? Mereço, né? Sem contar que, quando eu olhei direito, tinham cinco dentro do carro."

Mas o que eles pensam disso? "Elas dizem isso, mas se você chega muito direto assustam. Tem de ser na boa mesmo. Na praia, durante o dia, o negócio é descobrir onde vão à noite, porque na balada fica mais fácil", explica o professor de jiu-jítsu Tarsis Humphreys, de 22 anos. Seu amigo, Fernando Alves, comerciante de 27 anos, dá mais detalhes. "A idéia é convencer a "mina? a ir pro lugar que você está indo. Pegar o celular e ligar renovando o convite também é uma boa."

Esse caminho que começa na praia e termina na balada é sugerido por muitos. Mas o caminho inverso também pode funcionar. 

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