Acabou o pesadelo

Morre na prisão o assassino do cartunista Glauco

Morreu na manhã desta segunda-feira (4) no Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia, o detento Carlos Eduardo Sundfeld Nunes. Conhecido como Cadu, ele era o assassino confesso do cartunista Glauco e do filho dele.

A Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) não informou a causa da morte. Cadu estava preso desde 1.º de setembro de 2014, um ano depois de ser liberado pela Justiça para conviver em sociedade. A prisão ocorreu após ele matar duas pessoas, um agente penitenciário e um estudante de direito na capital, crimes pelos quais ele foi condenado a 61 anos de prisão.

Preso pela primeira vez em 2010, Cadu confessou ter matado o cartunista Glauco e o filho dele, no dia 12 de março, no sítio onde a vítima morava, em Osasco (SP). Ele invadiu a propriedade e atirou contra as vítimas.

O acusado frequentava a Igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, que segue a doutrina religiosa do Santo Daime e ingestão do chá alucinógeno ayahuasca. No dia do crime, o homem estaria sob efeito de maconha e haxixe.

Além das execuções, Cadu tinha outros problemas com a Justiça. Ele foi acusado de três tentativas de homicídio contra agentes federais, roubo, porte de arma com numeração raspada e tortura. Preso na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, ao tentar fugir para o Paraguai, acabou indo para o Complexo Médico Penal do Paraná e, depois, transferido para Goiânia, onde ficou internado em uma clínica psquiátrica e teve alta em 2013.

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