Miguel Jorge defende privatização da Infraero

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, defendeu nesta sexta-feira (29) a privatização da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) e de todas as empresas estatais que não façam parte das funções essenciais do governo, ou seja, que não estejam ligadas às áreas de saúde, educação e segurança. O ministro fez ressalvas apenas em relação à Petrobras, que, por fazer parte do setor de energia, é estratégica para o País.

"Minha opinião pessoal e que eu continuo a manter é que deveriam ser privatizadas não só a Infraero, mas todas as empresas que não façam parte do ‘core business’ do governo, que é saúde, segurança e educação", disse ele, após participar da posse dos novos integrantes do Conselho de Administração da Amcham, em São Paulo.

"No meu conceito pessoal, isso inclui bancos. São poucos os países do mundo que possuem um banco oficial", disse ele, em referência ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal. "A Petrobras não, porque estamos falando de energia", acrescentou.

Embora tenha ressaltado que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) seja eficiente e tenha obtido um lucro considerável no ano passado, o ministro acredita que mais competição nesse setor faria bem à estatal e aos consumidores. "Vários países do mundo têm seus correios privatizados ou pelo menos uma competição com o correio estatal, o que torna os serviços mais eficientes", observou.

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