Homicídio culposo

Médicas podem pegar até três anos de prisão por morte

As médicas Flávia Leite de Souza, de 30 anos, e Érika Rodrigues Pontes, de 38, foram acusadas formalmente pela morte da estudante Luana Neves Ribeiro, de 21 anos.

Ela morreu no dia 4 de julho durante procedimento para doação de medula óssea no Hospital de Base, em São José do Rio Preto (SP). Na última sexta-feira (26), o Ministério Público Estadual (MPE) denunciou as duas médicas por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Já a enfermeira Ana Carolina Costa Roma, de 24 anos, e a auxiliar de enfermagem Mirela dos Santos Mesquita, de 29, responderão por omissão de socorro.

O juiz da 3ª Vara Criminal, Diniz Fernando Ferreira da Cruz, decidirá em dez dias se aceita ou não a denúncia apresentada pela promotora Juliana Beschomer Coelho.

Se o magistrado aceitar a denúncia, as médicas, que também foram indiciadas pelo mesmo delito pela Polícia Civil, responderão pela morte da universitária. Elas poderão ser condenadas de um a três anos de prisão.

“Acho pouco (a pena), elas (as duas médicas) mataram uma pessoa e acabaram com a família dessa pessoa (Luana), elas também me mataram, não quero prisão, elas deveriam ser proibidas de exercer a profissão, deveriam ter o registro cassado”, desabafou a empregada doméstica Cirça Aparecida Neves de Oliveira, de 46 anos, mãe de Luana. “Elas foram irresponsáveis, incompetentes e negligentes. Veterinário tem mais amor pelos animais do que elas pelos pacientes”, atacou, esclarecendo que as médicas “demoraram 1 hora e 15 minutos para prestar socorro” a Luana.

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