Matador do fotógrafo queria roubar máquina

São Paulo – Calmo, com voz baixa e pausada, o ladrão Renato Santos Lira, de 23 anos, contou que os assassinos do repórter fotográfico Luís Antônio da Costa queriam fazer um arrastão e roubar as máquinas de todos os jornalistas que estavam na frente da entrada do terreno da Volkswagen invadido pelos sem-teto em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Disse que está em São Paulo há um ano, vindo do interior da Bahia para trabalhar como ajudante de um tio, que é pedreiro. Em um único momento alterou a sua voz e a expressão de seu rosto: ele chorou ao lembrar que seu filho nascerá no próximo mês. Então, disse estar arrependido do crime.

Ele contou como conheceu

“Nego Xell” e Ronaldo (comparsas dele no assassinato). “Eu estava cinco meses sem trabalho e ficava na padaria, perto da caixa d?água, no Limpão (Favela de Ferrazópolis, atrás do acampamento dos sem-teto). Eles passavam ali e me cumprimentavam.

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