Maringaense preso com cocaína

Taubaté – Quatro pessoas foram presas ontem na Rodovia Presidente Dutra, na altura de Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, acusadas de tráfico de drogas. Com um dos suspeitos foram encontrados 560 quilos de cocaína pura. A primeira prisão foi às 5h20, no km 65 da Via Dutra, trecho de Guaratinguetá. A Polícia Federal ligou para o patrulhamento da Polícia Rodoviária Federal informando que uma caminhonete passaria pela rodovia sentido Rio de Janeiro. ?Vinte minutos depois do telefonema a caminhonete passou. Foi checada a placa e fomos atrás para fazer a abordagem?, contou o inspetor José Francisco Leite.

O motorista José Mauro Brunório foi preso em flagrante. Brunório dirigia uma caminhonete Silverado, placas AHM-1351, de Maringá (PR), e levava na carroceria os 560 quilos de cocaína. ?Ele disse que a carga era de embalagens de papelão?, contou o inspetor. Em seguida, quatro quilômetros após o ponto onde Brunório foi detido, o irmão do acusado, César Rogério Brunório, também foi preso. Ele estava em uma caminhonete prata, com placas de Macaé (RJ) e dava cobertura para o transporte da cocaína. César Brunório é proprietário de uma empresa transportadora em Maringá (PR) e já tinha passagens por tráfico de drogas. Os dois foram levados para a delegacia da PF em São José dos Campos.

Enquanto os dois eram presos, outros policiais federais foram até um sítio, na estrada municipal do Capão Grosso, em São José dos Campos, também no Vale do Paraíba, onde estavam outras seis pessoas. Todos foram levados para a delegacia para prestar depoimento. Ramão Carvanha e Sílvio Adriano Queiroz de Oliveira ficaram detidos, acusados de tráfico de drogas. As outras quatro pessoas – uma mulher e três menores – foram liberados, segundo a PF.

A cocaína vinha de Mato Grosso do Sul e seria distribuída no Rio de Janeiro. As investigações duraram 30 dias até que a quadrilha fosse presa. Pela forma como o entorpecente estava embalado, em tijolos de cerca de um quilo e meio cada, e colocado em sacos plásticos, há suspeita que a droga pudesse ser levada para o exterior. ?Não descartamos esta hipótese, mas para evidenciar a exportação precisávamos detectar o contato da quadrilha com alguém no exterior e isso ainda não temos?, informou o chefe da Polícia Federal no Vale do Paraíba, Amaro Vieira Ferreira. Segundo os policiais, a droga, que ainda seria ?batizada? antes de ser vendida, poderia chegar a uma tonelada e valer R$ 5 milhões.

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