Brasília – Entre as questões a serem analisadas na perícia técnica determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Polícia Federal e à Aeronáutica sobre o acidente do avião da TAM no Aeroporto de Congonhas estão as condições da pista, a responsabilidade da empresa que fez a reforma e de quem recebeu a pista após a conclusão da obra, no caso a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).
A informação é do ministro de Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia. Segundo ele, também são pontos da perícia as condições da aeronave ao tocar na pista, o ponto da pista onde estava sendo realizada a aterrissagem, a velocidade do pouso e até se houve imperícia do piloto.
"A Força Aérea Brasileira tem todas as condições técnicas de apurar as razões do acidente, mas é importante ter paciência", disse. Mares Guias disse também que, se a Aeronáutica e Agência Nacional de Aviação Civil chegarem à conclusão técnica de que há perigo para pousos e decolagens em Congonhas, o governo vai procurar uma alternativa para o tráfego aéreo na região.
"Mas não há nenhuma cogitação para isso. Tem que haver alguma razão ou justificativa. O que se tem até agora são expectativas e opiniões", enfatizou. O ministro garantiu que todas as providências cabíveis tem sido adotadas pelo governo, com responsabilidade e na velocidade máxima possível.