Justiça volta a libertar acusados da Operação Furacão

O irmão do ministro Paulo Medina, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o advogado e lobista Virgilio Medina, é o único réu no processo da primeira Operação Hurricane (Furacão, em inglês) que permanecerá preso. Nesta quarta-feira (19), todos os demais acusados, cujos mandados de prisão tinham sido expedidos na sexta-feira pela juíza da 6ª Vara Federal Criminal do Rio, voltaram a receber alvará de soltura.

Com isto, os bicheiros Aniz Abrahão David, o Anísio, Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, e Antônio Petrus Kalil, o Turcão, serão soltos. Por meio de decisão do ministro do STF, Marco Aurélio Mello, eles tinham conquistado também alvará de soltura em outros processos, mas permaneceram presos por causa da ordem de prisão expedida semana passada.

A nova prisão dos 23 denunciados na Operação Furacão I resultou de um telex mal redigido pelo STJ, na semana passada. Ao analisar o pedido de habeas-corpus de Virgílio Medina, a 1ª Turma do Supremo discordou da decisão do ministro Marco Aurélio e mandou prendê-lo de novo. No habeas-corpus, o ministro havia estendido a liberdade para todos os réus do processo. Ao interpretar a decisão, a juíza mandou expedir mandados de prisão para todos. Nesta quarta-feira, uma nova mensagem do STJ esclareceu o mal entendido.

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