Justiça determina que garis voltem ao trabalho no Rio

A Prefeitura do Rio de Janeiro informou nesta segunda-feira que conseguiu na Justiça uma determinação para obrigar os garis da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) a voltar imediatamente ao trabalho. Por questões salariais, os funcionários da empresa entraram em greve à meia-noite deste domingo.

Na decisão, a desembargadora Gloria Regina Ferreira Mello, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-RJ), destacou que a paralisação “atinge atividade essencial” e exigiu que sejam assegurados os serviços de limpeza urbana na cidade, inclusive de coleta, com o mínimo de 60% dos trabalhadores da Comlurb.

Caso a medida não seja cumprida, será aplicada multa diária de R$ 50 mil para o Sindicato dos Empregados e Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro. Representantes do sindicato e da Comlurb participarão de uma audiência de conciliação às 17 horas. Após a audiência, os garis farão uma assembleia. De acordo com o presidente do sindicato, Luciano David de Araújo, cerca de 80% dos 19 mil funcionários da categoria aderiu à greve.

Os garis exigem equiparação do piso da categoria ao salário mínimo regional, passando dos R$ 486,10 para R$ 581,88, reajuste do tíquete-refeição, de R$ 7,93 para R$ 12 por dia, e pagamento do adicional de insalubridade de 40% para operadores de máquinas.