Juiz decreta prisão preventiva de três no caso BNDES

O juiz substituto Márcio Ferro Catapani, da 2ª Vara Federal Criminal de São Paulo, especializada em crimes financeiros e lavagem de dinheiro, acolheu em parte a manifestação da procuradora da República Adriana Scordamaglia, sobre as denúncias de fraudes em financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e decretou a prisão preventiva de três dos acusados, mas negou o pedido de prisão contra o advogado Ricardo Tosto, conselheiro do BNDES, solto no último dia 26 de abril.

Segundo o MPF/SP, a prisão preventiva de Tosto e outros réus era necessária em razão da reiteração criminosa – há provas nos autos de que integrantes da quadrilha estão envolvidos em desvio de verba pública desde 2004. Atendendo o MPF, o juiz decretou a prisão preventiva de três dos seis réus que estavam presos temporariamente: José Carlos Guerreiro, Marcos Vieira Mantovani e João Pedro de Moura. E Manuel Fernandes Bastos Filho, apontado como dono da casa de prostituição WE e suposto articulador do esquema das fraudes, já teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal. Ele está foragido.

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