IPC-S sobe 0,42% pela terceira semana seguida

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de até 31 de agosto subiu 0,42%, taxa idêntica à apurada no indicador anterior, de até o último dia 22. O resultado também ficou igual ao registrado no índice de até 15 de agosto. Foi a terceira vez consecutiva que o IPC-S apresentou aumento de 0,42%. O desempenho do indicador, divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0,38% e 0,46%, e se posicionou acima da mediana das expectativas (0,40%).

Em seu comunicado, a FGV esclarece que as principais movimentações de preços, na passagem do IPC-S de até 22 de agosto para o índice de até o último dia 31, ocorreram em dois grupos: a desaceleração de preços em Alimentação (de 1,27% para 0,99%); e a aceleração de preços em Habitação (de 0,24% para 0 46%). "As contribuições destas classes de despesa, embora da mesma magnitude, foram inversas, permitindo que o resultado do índice permanecesse no mesmo patamar das últimas apurações", informou a fundação, em comunicado.

Das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, três apresentaram elevação de preços menos intensa no período. Além de Alimentação, é o caso de Educação, Leitura e Recreação (de 0 36% para 0,25%); e Despesas Diversas (de 0,29% para 0,20%). Outros quatro grupos registraram aceleração ou queda mais fraca de preços. Além de Habitação, é o caso de Vestuário (de -0,61% para -0,26%) e Transportes (de -0,47% para -0,45%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para 0,43%).

Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos usados para cálculo do IPC-S de até 31 de agosto, a FGV esclareceu que as altas de preço mais expressivas foram apuradas em tomate ( 29 53%); leite tipo longa vida (5,15%); e tarifa de telefone residencial (1,44%). Já as mais significativas quedas ficaram por conta de mamão da Amazônia – papaia (-36,11%), manga (-28 46%) e cebola (-15,53%).

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