São Paulo – A médica anestesista Vânia Aranha Zito, de 45 anos, diretora do centro cirúrgico do Hospital do Servidor Público Estadual, foi levada na madrugada de ontem às pressas de sua casa para o pronto-socorro. Sua mãe, Marília Aranha Zito, 63, havia sido assassinada num dos quartos da casa com uma injeção de um produto tóxico, supostamente um sonífero. Vânia tinha marcas de ponta de agulha no braço e arranhões no pescoço. Ela prestou depoimento durante duas horas ao delegado Calixto Kalil Filho, titular do 17.º Distrito Policial, no Ipiranga. A médica disse à polícia que ela e a mãe foram vítimas de um assaltante. Segundo ela, um criminoso invadiu o sobrado – que divide com a mãe e a sobrinha, Mirian de Oliveira Zito, 19 – e teria aplicado o suposto sonífero em Marília.
Ocorrência
A polícia registrou o caso como homicídio doloso (intencional). Nenhum objeto de valor foi levado da casa. Dentro da residência, os policiais encontraram relógio, máquinas digitais, jóias e dólares. Nenhum dos cômodos foi revirado. No boletim de ocorrência, a anestesista aparece como averiguada.
Vânia foi abordada na porta da casa quando chegava de um jantar com colegas do Hospital do Servidor, conforme contou à polícia. O invasor teria ainda obrigado a médica a ingerir um produto tóxico e roubado um cartão de crédito seu.