Ibope: Lula tem 41%; os outros, 45%

Rio

– O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está com 41% das intenções de voto contra 45% de todos os seus adversários em pesquisa semanal do Ibope divulgada ontem à noite pela Rede Globo. O único adversário de Lula que subiu foi Anthony Garotinho (PSB), que ganhou um ponto e ultrapassou Ciro Gomes (PPS), que caiu três. Tecnicamente, eles estão empatados em terceiro lugar. José Serra (PSDB) permanece em segundo lugar com 19%, mas parou de crescer. Lula, por sua vez, subiu dois pontos e aumentou a distância para Serra. Assim Lula tem 41%; Serra, 19%; Garotinho, 13%; Ciro, 12% e Zé Maria (PSTU) 1%.

A pesquisa mostra uma evolução da candidatura petista e estacionamento e queda de seus adversários. Enquanto Lula foi de 39% para 41%, Serra ficou estacionado em 19%, Ciro caiu de 15% para 12% e somente Garotinho subiu de 12% para 13%. Se mantiver a tendência de crescimento, Lula pode vencer as eleições ainda no primeiro turno, que acontece no dia 6 de outubro. Em duas semanas, o petista, que somava 35% (em 3 de setembro), cresceu seis pontos percentuais.

Já José Serra, candidato do PSDB, deu uma arrancada e estacionou. Ciro Gomes (PPS), que chegou a ter 27% no início de agosto, simplesmente desabou para 12%. Zé Maria (PSTU) se mantém com 1%. Os votos brancos e nulos somam 4%, e 10% dos eleitores estão indecisos.

Os números repreentam que Lula tem 48% dos votos válidos (quando se descontam os brancos e nulos). Para vencer no primeiro turno, o candidato precisa de 50% mais um voto. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual, para mais ou para menos. A pesquisa que foi realizada entre sábado e segunda-feira, em 203 cidades brasileiras, ouviu 3 mil pessoas.

Nas simulações de segundo turno, Lula vence hoje todos seus adversários. Contra José Serra, Lula venceria por 53% a 36% (na última simulação, o placar apontava 52% a 38% para o petista). Se o rival fosse Anthony Garotinho, Lula teria vantagem de 55% a 33%. Contra Ciro, Lula ganharia com 55% a 32%. Os números confirmam rumores que circulavam nos comitês de campanha – e também no mercado financeiro. Devido ao crescimento e à possibilidade de vitória de Lula ainda no primeiro turno, a campanha de José Serra já havia decidido mudar de estratégia e passou a combater Lula de forma mais agressiva.

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