Brasília (AE) – O governo confirmou ontem, em decreto publicado no Diário Oficial da União, que o horário de verão começará à meia-noite do dia 4 do mês que vem (domingo) e se estenderá até a meia-noite de 24 de fevereiro (também domingo). O horário muda geralmente em meados de outubro mas, neste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solicitou ao Executivo que a mudança nos relógios fosse somente após o segundo turno das eleições, para não atrapalhar o processo. Houve adiamento também em eleições anteriores.
O novo horário vai vigorar nas regiões sul, sudeste e centro-oeste do país. Pelos cálculos do Operador Nacional do Sistema, no sudeste e centro-oeste a previsão é de redução do consumo no horário de pico de 1.560 MW, o equivalente a duas vezes o consumo de Brasília no horário de maior carga. No sul, a redução deverá ser de 530 MW, o que corresponde a 80% do consumo de Porto Alegre no horário de pico.
Economia
No total, o horário de verão deverá reduzir de 4% a 5% o consumo de energia no pico (entre 19h e 22h). Essa economia equivale a cerca de 2.000 megawatts (MW). A estimativa do operador Nacional do Sistema (ONS) foi divulgada pelo Ministério de Minas e Energia.