Fundadores da Igreja Renascer assumem ter praticado crime financeiro nos EUA

São Paulo – Os fundadores da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, o apóstolo Estevam Hernandes e sua esposa, a bispa Sonia Hernandes, decidiram assumir terem infringido as leis norte-americanas ao tentarem entrar nos Estados Unidos com quantidade de dólares acima do permitido. O casal foi preso, no último dia 9 de janeiro, ao ser flagrado no aeroporto de Miami com US$ 56 mil, quantia superior ao total permitido naquele país, que é de US$ 10 mil.

Por meio de uma nota divulgada pela assessoria de imprensa da Igreja Renascer, o casal esclarece que houve um acordo entre os seus advogados e a promotoria norte-americana para ?encerrar o processo a que respondem nos Estados Unidos?.

O comunicado revela ainda que ?os advogados admitiram  a culpa de seus clientes em duas acusações: conspiração e ocultação de divisas?. Conforme a nota, diante disso, promotores desistiram de quaisquer outras acusações. A sentença judicial foi agendada para o próximo dia 17 de agosto.

Enquanto aguardam a decisão, o casal permanece em prisão domiciliar, na residência que possuem próximo a Miami, em Boca Raton. De acordo com as informações da assessoria, o casal não deverá ser penalizado com prisão e sim com o recebimento de multa em valor equivalente ao total de dólares apreendidos ou com a fixação de apenas uma parte dessa importância. A nota também destaca o agradecimento do casal pela solidariedade recebida dos milhares de evangélicos que participaram da Marcha para Jesus, realizada ontem (7), em São Paulo.

No Brasil, os dois respondem a processo em que são acusados por crime de sonegação fiscal. De acordo com as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal de São Paulo e acatadas pelo juiz da 9ª Vara Federal Criminal de São Paulo, no último dia 9 de abril, o casal teria realizado depósitos bancários de origem não comprovada, em 1998, deixando de recolher o valor de tributos a pagar do Imposto de Renda sobre a Pessoa Jurídica, do PIS e contribuições sociais.

Voltar ao topo