Estudante diz que tratamento recebido na Espanha foi “terrorismo psicológico”

A estudante de física Patrícia Magalhães, que foi repatriada ao tentar entrar na Espanha, definiu como "terrorismo psicológico" o tratamento dado a ela pelas autoridades da emigração espanhola.

Patrícia disse que ficou seis horas esperando alguma informação sobre o motivo de não poder entrar no país. "O pior foi esse terrorismo psicológico de não poder falar com alguém que poderia resolver meu problema e nem saber o que poderia acontecer".

Patrícia Magalhães acrescentou que se sentiu como se estivesse presa porque foi privada de liberdade e teve todos os objetos pessoais recolhidos pelas autoridades espanholas. Ela assegurou que apresentou todos os documentos para comprovar que iria participar de um congresso de física em Portugal e o bilhete da passagem de volta ao Brasil.

A estudante informou que entrou com recurso administrativo no Consulado da Espanha em São Paulo para que seja retirado do seu passaporte e também dos registros da União Européia (UE) a recusa de entrada no país. A resposta deverá sair em três dias.

Patrícia participa de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados para discutir a repatriação de brasileiros pelas autoridades espanholas.

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