Em assembleia, policiais do Maranhão decidem manter greve

Cerca de 1.500 policiais civis, agentes penitenciários e peritos criminalistas decidiram pela manutenção da greve por tempo indeterminado, que completa nesta quinta-feira (15) dez dias, em assembleia geral realizada ontem, segundo informações da Associação dos Policiais Civis do Maranhão (Aspcema). De acordo com o presidente do órgão, Heleudo Moreira, a greve no Estado vai durar até que seja reaberto um novo canal de negociação. “A greve será mantida até que chegue alguma proposta que satisfaça tanto os trabalhadores como o governo”, disse.

Mesmo com o cumprimento da lei, que define que seja garantido o serviço de 30% do efetivo, Moreira acredita que o nível de segurança no Estado piore. “Com a greve dos delegados da Polícia Civil, que paralisarão as atividades por 48 horas a partir de hoje, a criminalidade tende a se agravar, pois o atendimento vai ficar mais precário.” Segundo Moreira, “o sistema de segurança do Estado do Maranhão está um caos”. “A criminalidade está crescendo assustadoramente”, afirmou.

Os servidores da Segurança reivindicam o cumprimento de acordo com o Executivo acerca do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), firmado em maio do ano passado. Cerca de 150 policiais se reuniram hoje em frente ao Plantão Central. De acordo com a Aspcema, eles darão início a uma passeata pela cidade de São Luís.

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