Controladores estudam reação a punições da FAB

Apesar de 14 sargentos terem sido afastados do controle aéreo civil e a Aeronáutica ter informado que não encontrou novos focos de resistência e de solidariedade às ?lideranças negativas?, controladores insatisfeitos estão se articulando e avaliam a possibilidade de pedir uma ?baixa coletiva?. De acordo com lideranças da categoria, pelo menos 60 controladores já estariam dispostos a pedir baixa, em resposta às punições impostas e ao que chamam de ?regime de terror? implantado no Cindacta-1. Além da baixa coletiva, os controladores falam até em uma nova paralisação.

No comando da Aeronáutica, no entanto, essa possibilidade de paralisação é considerada ?impossível?. Oficiais consultados pelo jornal O Estado de S.Paulo informaram que o clima é de normalidade no Cindacta e que os sargentos da defesa aérea, que estão acostumados a estresses e maiores exigências militares do que os que trabalham no tráfego aéreo civil, já teriam assumido pelo menos dois setores do centro.

Mulheres de controladores prometem manifestações para hoje. Elas estarão no encontro sul-americano na categoria, aberto às 9 horas, na Assembléia Legislativa do Distrito Federal. Às 11 horas, avisaram que estarão no comando da Aeronáutica para uma audiência com o brigadeiro Juniti Saito – o comando, no entanto, não confirma o encontro. A partir das 13 horas elas promovem nova passeata na Esplanada dos Ministérios e chegarão até a Câmara dos Deputados para pedir intermediação dos parlamentares pelo fim das punições.

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