Comissão do Senado aprova apoio ao padre Lancelotti

Os senadores da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovaram uma manifestação de apreço e solidariedade ao padre Júlio Lancelotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua, que denunciou ter sido vítima de extorsão de um ex-interno da extinta Febem (hoje Fundação Casa). A manifestação deverá ser apresentada ao Plenário.

O caso foi levado à polícia no mês passado. Cansado das exigências do ex-interno Anderson Marcos Batista, de 25 anos, Lancelotti denunciou o crime. Batista era ajudado pelo padre desde que ganhara a liberdade. De início, ele contentava-se com contribuições para o pagamento de um aluguel, porém, com o tempo passou a querer mais, segundo o delegado André Luiz Pimentel, do Setor de Investigações Gerais da 5º Seccional, zona leste de São Paulo.

O bando conseguiu que Lancellotti fosse fiador de um Mitsubishi Pajero e arcasse com as prestações. Em entrevista ao jornal SPTV da Rede Globo, o padre explicou o porquê de ter agüentado a extorsão por tanto tempo: "Talvez eu tenha buscado que eles não fizessem mal para outros. Que ajudados eles cessassem essa violência".

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