Com campanha, morte de pedestre cai 38% no centro de SP

Novo balanço dos atropelamentos no centro paulistano mostra que a campanha lançada pela prefeitura no ano passado continua reduzindo o número de vítimas, mas ainda não alcançou a meta. Do lançamento da campanha do pedestre, em 11 maio de 2011, até 31 de março, as mortes tiveram queda de 44% na comparação com o mesmo período anterior.

Os primeiros balanços divulgados pela prefeitura apontaram queda de 71% (até junho), 67% (até julho), 42% (até outubro), 37% (até janeiro) e 38% (até fevereiro). Segundo o novo levantamento, 22 pedestres morreram atropelados nas vias da região central, contra 39 no período anterior -17 mortes a menos em 325 dias de campanha.

Considerando toda a cidade, a meta de reduzir as mortes em 50% até o fim do ano está ainda mais distante. A redução nas mortes foi de 10%, ou 513 mortos contra 572 no período anterior -59 mortes a menos.

Multas

O balanço divulgado hoje pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) aponta que as infrações fiscalizadas pela campanha somaram 225,6 mil multas até junho. Somente neste ano foram 117 mil.

As multas por desrespeito aos pedestres são previstas há mais de uma década, mas a CET fazia vistas grossas até o lançamento da campanha. No centro, as multas começaram em 8 de agosto do ano passado. Em toda a cidade, em 30 de setembro.

A infração mais recorrente entre as multas é a falta de seta ao mudar de faixa ou realizar conversões. Em seguida estão as multas para quem não cede a prioridade do pedestre sobre a faixa, em conversões ou que ainda realiza a travessia.

A fiscalização também multa o avanço em sinal vermelho e parar sobre a faixa de pedestre. O balanço da CET não conta com as multas aplicadas pela Polícia Militar, que também atua na campanha.

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