Bebês com microcefalia do Rio começam a ser atendidos no Instituto do Cérebro

Crianças com microcefalia expostas ao vírus zika começaram a receber acompanhamento especializado nesta terça-feira, 01, no Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer. O hospital é referência em neurologia no Rio de Janeiro. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), os bebês com má-formação passaram por atendimento clínico com neuropediatras, pediatras, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. Os pais foram recebidos por uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos e assistentes sociais.

Conforme o novo protocolo de atendimento, as crianças farão exame de vídeo-eletroencefalograma em um primeiro momento. Este exame serve para o diagnóstico de epilepsia – mal que afeta cerca de 40% dos casos de nascidos com microcefalia. Posteriormente, serão realizados exames de imagem no bebês e as grávidas com confirmação de que seus bebês têm microcefalia também serão atendidas.

A SES informou que mantém equipes em busca ativa de pacientes a partir dos dados da Subsecretaria de Vigilância em Saúde. Os contatos foram iniciados na semana passada, antes do anúncio do novo protocolo de atendimento, divulgado na segunda-feira, 29. O Estado também prepara o protocolo de atendimento para a Síndrome de Guillain-Barré.

Até a semana passada, a Secretaria de Estado de Saúde havia recebido o registro de suspeita de microcefalia em 201 bebês já nascidos e outros 49 ainda na barriga da mãe. Outros dois casos estão confirmados. No total, 4.746 mulheres relataram manchas vermelhas no corpo durante a gestação; os testes deram positivo para zika em 176.

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