Araçatuba e Jales decretam emergência

São José do Rio Preto – O operário Francisco Galdino, de 40 anos, foi encontrado morto próximo ao córrego da Felicidade, na manhã de ontem, em São José do Rio Preto (a 443 quilômetros de São Paulo). Ele foi levado sexta à tarde por uma forte enxurrada causada pela chuva que caiu sobre a cidade. Em Araçatuba e Jales, os prefeitos decretaram estado de emergência e vão pedir ajuda financeira ao governo do estado. A Defesa Civil de Rio Preto teve de interditar duas residências com perigo de desabamento. Uma família foi removida para a edícula do próprio imóvel. Já a outra casa estava vazia. "Há 28 anos que não chove tanto na região", disse José Carlos Sé, vice-presidente do órgão, que atende 150 cidades do noroeste paulista. Em Jales, pelo menos 20 casas localizadas na periferia foram invadidas pela água na quinta-feira à noite. Com a previsão de mais chuva, a prefeitura preparou uma escola para abrigar as famílias desalojadas. Por enquanto, três estão no local. O prefeito Humberto Parini (PT), ao ver os estragos, decretou estado de emergência e estima um prejuízo de R$ 18 milhões para arrumar as vias públicas e principalmente estradas rurais e pontes. Alguns moradores da zona rural estão sem acesso à cidade. Parini deve entregar o relatório ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) hoje, em São Paulo. Em Araçatuba, o prefeito Jorge Maluly Netto (PFL) também decretou situação de emergência em decorrência das chuvas. O prejuízo calculado pelo prefeito é de R$ 8 milhões. A prefeitura já solicitou ao governador material asfáltico para tapar os buracos, além de verba para recuperar 11 estradas rurais. Maluly Netto se reuniu com moradores do beco da Esperança, onde casas ficaram alagadas, e tenta um acordo, no qual eles entram com a mão-de-obra e a prefeitura e o estado com a infra-estrutura.

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