Anistia: Brasil não protege defensores dos direitos humanos

Rio – A secretária-geral da Anistia Internacional, Irene Kahn, criticou o Brasil por apresentar um discurso em favor da proteção dos defensores dos direitos humanos, mas manter práticas em que a vida dessas pessoas são colocadas em risco. Ela lembrou ainda da “grande distância” entre as leis existentes e o que “realmente acontece” tanto no Brasil quanto nos países da América Latina. Para Irene, que lançou ontem relatório sobre a situação dos defensores dos direitos humanos nas Américas, o grande desafio é “converter as leis em ações”. “Em nível internacional, o Brasil tem apoiado a proteção dos defensores dos direitos humanos nas Nações Unidas. Entretanto, em nível nacional, vemos uma distância entre isso e o que os governos dos estados estão fazendo. Nós ouvimos diversos casos em que os defensores são expostos a riscos. Esperamos que o governo se esforce para mudar essa situação”, afirmou.

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