Alckmin acha medidas de Serra positivas

São Paulo (AE) – O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) avaliou ontem como ?positivas? e ?rotineiras? as medidas de revisão de contratos e recadastramento de funcionários públicos estaduais, entre outras, adotadas pelo governador José Serra (PSDB).

Na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), onde deu uma palestra, Alckmin também defendeu o próprio governo e negou que tenha deixado a administração estadual financeiramente fragilizada. ?O governo tem em caixa R$ 3,9 bilhões. Só o Executivo. Quando o governador Mário Covas assumiu tinha R$ 38 milhões em caixa e R$ 2 bilhões em dívida?, disse, ressaltando ainda que, se somada a disponibilidade em dinheiro de fundações, autarquias e demais órgãos da administração indireta, o governo de São Paulo conta hoje com mais de R$ 10 bilhões em caixa.

?Medidas de gestão são sempre necessárias. Esse é um trabalho que é ininterrupto. O ajuste fiscal nunca é uma obra acabada?, afirmou. Ele ainda disse que não havia, no mandato dele, qualquer descontrole com o funcionalismo público que pudesse resultar numa quantidade grande de funcionários fantasma na folha do governo do Estado.

?Poderia ter fantasmas em inativos e pensionistas. Isso já é recadastrado todo ano na data de aniversário do funcionário?, disse, defendendo o recadastramento promovido por Serra. ?Acho que é positivo.?

Quanto à decisão do governo estadual de reduzir o programa Escola da Família, uma das bandeiras da gestão dele, Alckmin considerou a atitude normal. ?Cabe ao governo estabelecer suas prioridades. Cabe ao governo explicar?, afirmou.

Por fim, o ex-governador de São Paulo ainda fez uma defesa enfática do pregão eletrônico e ressaltou o uso amplo do sistema pela gestão dele. ?Pregão eletrônico já existe há quatro anos. Nós economizamos R$ 5 bilhões em compras eletrônicas?, finalizou.

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