ADVB: gasto médio em ação social atinge R$ 1,2 mi

O investimento médio de empresas em projetos sociais atingiu R$ 1,2 milhão em 2010. Os recursos foram destinados, principalmente, para os projetos de educação, cultura e esporte. O dado faz parte de pesquisa divulgada ontem pelo Instituto ADVB de Responsabilidade Socioambiental, vinculado à Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil.

De acordo com a sondagem, 2.860 empresas (89%) das 3.214 que participaram da pesquisa afirmaram ter realizado algum tipo de investimento em projetos sociais em 2010. Já no levantamento de 2008, esse porcentual era de 61%. Os dados da consulta abrangem empresas de todas as regiões do País. Das participantes, 33% são de grande porte, 56%, de médio porte, e 11%, de pequeno porte.

“O engajamento é muito forte e crescente. As empresas viram que o cliente gosta de interagir não só com seus produtos, mas também com atividades práticas, sustentáveis e éticas da empresa,” afirma Livio Giosa, coordenador da pesquisa e do Instituto ADVB.

Apesar do possível engajamento, 3.214 (36%) empresas das 8.930 consultadas responderam ao questionário da pesquisa enviado pelo instituto. A maior parte ignorou ou preferiu não responder. “Isso não significa que não exista engajamento. O mercado já entende muito bem essa questão”, refutou Giosa. Segundo ele, o retorno de 36% dos consultados é um bom índice para pesquisas do gênero, como a realizado neste caso.

Setores

Os setores que mais concentram projetos são os de educação, cultura e esporte. Em seguida, aparecem meio ambiente e qualificação profissional. A liderança desses setores se justifica porque também são os que promovem maior inclusão social, explica o coordenador da pesquisa. “A repercussão é alta, pois projetos como educação e cultura costumam ser voltados para jovens, que aderem mais rápido a essas iniciativas”, diz Giosa.

A pesquisa mostra ainda que 91% das empresas consultadas são a favor da criação de mais leis de incentivos fiscais, como a Lei Rouanet – que permite a empresas e cidadãos direcionarem uma parte do imposto de renda devido em ações culturais.

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