Bradesco descarta revisão no contrato do Banco Postal

O presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, descartou uma possível revisão do contrato entre a instituição e os Correios na operação do Banco Postal. Segundo o executivo, a polêmica em relação ao assunto não passou de um grande mal entendido. "Nunca tive dúvida de que o governo manteria o contrato", afirmou, durante entrevista coletiva à imprensa para comentar os resultados de 2006, na sede do banco, em Osasco (São Paulo).

Ao defender a manutenção do compromisso no formato atual, o executivo lembrou dos valores pagos pelo Bradesco na época da licitação realizada pelos Correios, em 2001. Na ocasião, o banco pagou R$ 201 milhões para ter o direito de exercer a atividade de correspondente bancário nas agências dos Correios. A segunda maior proposta, do Itaú, foi de R$ 79 milhões, enquanto a Caixa Econômica Federal, a outra instituição que participou do leilão, ofereceu apenas um porcentual por cada serviço executado. "Mesmo nesse quesito (tarifa por serviço), propusemos valores mais competitivos.

Cypriano disse ainda que explicou todas essas questões em uma reunião com o ministro da Fazendo, Guido Mantega, na semana passada. "Após os nossos esclarecimentos, o ministro ficou satisfeito", relatou. Ainda assim, o banco se colocou à disposição da comissão que será criada pelo governo para estudar o contrato para esclarecer quaisquer pendências. Em dezembro, o Bradesco operava 5.585 correspondentes bancários por intermédio do Banco Postal.

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