O índice Bovespa, principal referência da Bolsa de Valores de São Paulo, abriu o pregão de hoje em alta. Às 10h16, o Ibovespa ganhava 0,87% a 50.958 pontos, na máxima. O sinal de alta dos índices futuros de ações de Wall Street pode dar tração para a Bovespa hoje, mas após o comportamento volátil de terça, a direção do mercado doméstico para a sessão desta quarta ainda é incerta.
Ontem, o Ibovespa fechou praticamente estável, em alta de apenas 0,01%, aos 50.518,2 pontos, acumulando ganho de 3,19% no mês até ontem e elevação de 13,59% no ano. O volume financeiro melhorou para R$ 3,478 bilhões. A queda do dólar abaixo da barreira psicológica de R$ 2 teria sido o fator que desviou a Bolsa de Valores de São Paulo das máximas de ontem, segundo uma fonte. Essa fonte argumentou que a moeda americana a R$ 1,982 significaria que a bolsa se tornou mais cara para os investidores. Nesta quarta, o dólar voltava a cair. Às 10h13, o dólar comercial valia R$ 1,965, baixa de 0,86%.
Outros analistas observam um outro lado. "A queda do dólar abaixo do R$ 2 dá mais argumento para os defensores de um corte de 0,50 ponto porcentual na taxa Selic, o que é bom para a economia e as empresas", comentou uma fonte. "A depreciação do dólar afeta pontualmente. As empresas que têm dívida em dólar reagem bem, enquanto as empresas com receitas em dólar tendem a ser pressionadas", comentou uma fonte, lembrando que a demanda doméstica firme continua sendo um fator mitigador de esvaziamento eventual de receitas externas.
No front das commodities que importam para a Petrobras e a Companhia Vale do Rio Doce, o petróleo está em queda de 0,49%, para US$ 62,87 por barril, em Nova York, enquanto o preço do níquel para daqui a três meses cedia 1,08%, a US$ 50.450,00 por tonelada, em Londres.