A abertura das bolsas de Nova York ainda não ajudou a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a definir uma tendência para os negócios. O índices já oscilou entre altas e baixas, marcando a máxima de 50.386 pontos e a mínima de 50.148 pontos. Às 11h16 apresentava valorização de 0,67%, aos 50.612 pontos. Nas Bolsas de Nova York, o índice Dow Jones caía 0,02% e o Nasdaq cedia 0 37%. O dia é pautado pela reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que define hoje o patamar do juro norte-americano. A expectativa gira em torno do teor do comunicado que é divulgado junto com a taxa.
O petróleo sobe com tensões na Nigéria, mas no Brasil as ações da Petrobras registram baixa. No horário citado, as ações preferenciais (PN) recuavam 0,44% e as ON cediam 0,45%. O mercado volta as atenções para uma reunião na Bolívia que poderá definir o futuro das refinarias da estatal brasileira naquele país. É que vence hoje o prazo de 48 horas dado pela Petrobras para que o governo boliviano se manifeste sobre a oferta de venda de suas unidades no país.
Destaques
Nesta primeira hora, o destaque de alta da Bovespa era TAM (+2 60%), seguida de Vale (+2,54% ON e +2,15% PNA) e Bradespar (+2 01%).
Conforme dados da Anac, a TAM elevou sua participação no mercado doméstico para 50,69% em abril, ante 44,48% registrado no mesmo mês de 2006. A empresa também respondeu por 69,68% das linhas internacionais em abril, ante participação de 25,14% registrada em igual mês de 2006. A Gol, por sua vez aumentou sua fatia no mercado doméstico de 33,21% para 39, 14%. Nas linhas internacionais, cresceu de 4,41% para 14,52%
A queda mais acentuada era de Companhia de Concessões Rodoviárias (-1,05%).