Desde a primeira onda de violência desencadeada no Estado de São Paulo, em maio, mais de 100 supostos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) foram presos na Baixada Santista. As detenções – apontadas como causa para a redução dos ataques na região – continuam sendo feitas, pois o setor de inteligência do Departamento de Polícia Judiciária do litoral (Deinter-6) tem atuado em várias frentes.
A centena de prisões foi completada no último fim de semana, quando 24 suspeitos foram detidos para averiguação em uma blitze realizada no município de São Vicente. "Embora a região tenha se mostrado tranqüila nos últimos tempos, não vamos descansar", salientou o delegado seccional Elpídio Laércio Ferrarezzi.
No decorrer das três ondas de ações da facção criminosa, mais de dez pessoas morreram na Baixada, entre policiais e civis, e 31 ônibus foram incendiados. Num deles, uma criança de 3 anos sofreu queimaduras de segundo grau e passou por enxerto de pele.