Autoridades irão debater ação ilegal de traficantes na fronteira com a Colômbia

A ação de garimpeiros e contrabandistas de animais que estariam agindo nos dois lados da fronteira entre Brasil e Colômbia vem preocupando ogoverno dos dois países.

Esses são os principais problemas enfrentadosna região. Para combater tais atividades, autoridades brasileiras e colombianasse reuniram na cidade amazonense de Tabatinga, que fica na divisa com o país vizinho.

O encontro, realizado na Chancelaria da Colômbia, começou na terça-feira (6) e terminou no início da tarde desta quinta-feira (8). Cerca de vinte pessoas, ligadas s áreas de meio ambiente, de relações internacionais e de polícia de fronteira, discutiram formas de reprimir a ação dos traficantes. A intenção é que cada país organize suas forças policiais e de proteção ambiental para um trabalho conjunto de monitoramento e fiscalização na divisa.

Os garimpos ilegais e a exploração da fauna e de recursos pesqueiros, principalmente peixes ornamentais, são os problemas da região, afirmou o membro da Diretoria de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Marcelo Cruz. Brasileiros atravessam a divisa para explorar na Colômbia e colombianos exploram recursos naturais em território nacional.

Segundo ele, não há estudos sobre o número de pessoas que atravessam a fronteira dos dois lados, nem sobre as perdas dos países com o tráfico de minerais e de animais, além dos prejuízos ao meio ambiente corte ilegal de madeira, assoreamento e poluição dos rios com a atividade de garimpo, etc Essa pesquisa sob a prática do comércio ilegal será feita agora a partir desse encontro.

Por meio deobservações nos postos de fronteira, ocorrências policiais, sobrevôos com pequenas aeronaves e imagens de satélites, as autoridades detectaram o trânsito ilegal na região.

Principalmente na questão dos garimpos, com o pessoal se deslocando de um lado a outro pelos rios, pontuouCruz. A idéia, agora, é fazer um projeto binacional de harmonização, prática e uso em áreas de conservação na fronteira.

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