Suzuki Biplane é uma fantástica moto-conceito

A marca japonesa Suzuki está completando 100 anos. Uma das quatro gigantes das duas rodas nipônicas nasceu em 1909, em uma área completamente diferente.

Fundada por Michio Suzuki, produzia equipamentos para a indústria têxtil. Como tantas outras indústrias japonesas, depois da 2ª Guerra Mundial, teve que reorientar sua atuação em função da forte crise econômica que assolou o país, passando a produzir motos pequenas, para suprir a carência de transporte de um país em reconstrução.

O tempo passou, a Suzuki ganhou o mercado com modelos altamente tecnológicos e fez sucesso nas competições. Para mostrar como seria parte de seu ‘amanhã’, a Suzuki mostrou em 2007, no 24º Salão de Tóquio, alguns protótipos, indicando suas tendências.

Entre eles a moto conceito Biplane. O sucesso foi tanto, que o conceito, foi novamente apresentado no Salão de Taiwan de 2009, tornando a atrair os holofotes e atenções.

Totalmente carenada, tem grande volume. Seu painel digital fica na parte superior do tanque. O farol convencional foi substituído por fileiras de “leds”, separadas por uma grade central.

A inspiração é aeronáutica e as asas ficam por conta do guidão, com peças sobrepostas, como nos aviões de duas asas. As formas lisas, sem arestas, proporcionam mais aerodinâmica, como nos aeroplanos.

Seu motor com quatro cilindros em V (com tamanho e potência não-revelados), totalmente carenado, tem refrigeração líquida e injeção eletrônica, embora conserve as aletas para melhorar a refrigeração.

A suspensão traseira é do tipo mono. A transmissão é por eixo cardã e o banco do tipo egoísta, com somente lugar para o piloto. As rodas são de liga leve e o freio dianteiro, enorme, do tipo perimetral. O escape fica embutido e camuflado na carenagem.

De acordo com a montadora japonesa, a idéia é conferir ao piloto a mesma sensação que ele desfrutaria a bordo de um avião sem “cockpit”, como num biplano.

A inspiração é aeronáutica e as asas ficam por conta do guidão, com peças sobrepostas, como nos aviões de duas asas. As formas lisas, sem arestas, proporcionam mais aerodinâmica, como nos aeroplanos. As linhas de sua carenagem amarela se assemelham e parecem vindas direto de um desenho animado.

Como as motos-conceito são o mais puro exercício de criatividade da engenharia das montadoras, os engenheiros e desenhistas podem “viajar” à vontade para materializar suas idéias.

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