A Suzuki lançou mais uma obra de arte sobre duas rodas. Trata-se da GSX-R1000 K5, série especial, que utiliza algunsque a fabricante japonesa vinha guardando na manga vai dar muita dor de cabeça à concorrência no seu segmento.
Um ícone do mundo das duas rodas, a série GSX-R serviu durante muito tempo de modelo a ser seguido por outras montadoras. Assim que a Suzuki esboçava qualquer ?facelift?, todos corriam para espionar e tentar algo para enfrentar seu sucesso. Dentro da lógica de menos peso e mais potência, a Suzuki volta a atormentar a tranqüilidade da engenharia concorrente com a GSX-R1000 K5.
Equipada com motor de quatro tempos, 4 cilindros em linha, 16V, refrigerado a água, com 998.6 cm³ de deslocamento, novo cabeçote e trem de válvulas, que rende 178 cv a 12000 rpm e 12 kgm de torque a 9000 rpm, a GSX-R1000 K5 pesa 166 quilos, resultando numa relação peso/potência venerável (0,93 kg/cv).K5 é 2 quilos mais leve que o modelo de 2004 e entre 4 e 13 quilos mais leve que as concorrentes. Diante disso, alcança facilmente os 290 km/h de máxima.
Seu sistema de injeção Digital SDTV e o novo gerenciamento do motor produzem respostas precisas aos comandos do acelerador, maior eficiência de combustão e aumento do torque em baixas rotações. Para conter os ânimos dessa fera há dois discos de 310 mm, com pinças de 4 pistões na dianteira e um disco de 220 mm, mordido por pinça de 2 pistões.
Para garantir máxima eficiência do conjunto a GSX-R1000 K5 tem novas rodas em liga de alumínio, 300g mais leves cada, setas integradas aos retrovisores (que tiveram suas dimensões reduzidas) na dianteira e embutidas na traseira (aerodinâmica mais eficiente), chassis em dupla trave de alumínio mais compacto assento 20 mm mais baixo, entreeixos 5 mm mais curto, quadro 6 mm menor e a distância entre as pedaleiras está 17 mm mais estreita, assim como o tanque de combustível.
O sistema de exaustão é feito de titânio e montado lateralmente, proporcionando centro de gravidade mais baixo e incrementando a estabilidade. Sua maneabilidade é assegurada pela suspensão dianteira Kayaba, composta por garfos de 43 mm de diâmetro e a traseira é monoamortecida totalmente regulável. Aqueles que desejarem ter a K5 na garagem têm que desembolsar no mínimo 13.820 euros.