Na última sexta-feira (3/6), a Renault do Brasil promoveu o pré-lançamento do utilitário-esportivo Duster, em ação inédita com transmissão ao vivo pela internet. O presidente da filial brasileira da marca francesa, Jean-Michel Jalinier, mostrou aos jornalistas o SUV compacto-médio, que será lançado no País somente em novembro.
Sem revelar muitas informações, o executivo limitou-se a falar como a produção, que será feita na fábrica da aliança Renault-Nissan, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, no Paraná.
Dado importante anunciado pela montadora francesa foram às motorizações. O SUV Duster será equipado com os conhecidos motores 1.6 litro e 2.0 litros, ambos flexíveis.
Também foi confirmada a opção de trações 4X2 e integral 4X4. Mas o câmbio será apenas manual. A Renault informou não ter planos de oferecer transmissão automática.
A opção de tração integral foi ressaltada, junto com as características “jipeiras” do modelo, que possui ângulos de entrada (30°) e de saída (35°) adequados ao uso fora-de-estrada, assim como a altura de 22,1 cm em relação ao solo.
O espaçoso porta-malas de 475 litros foi utilizado como argumento para mostrar a versatilidade do SUV como veículo de uso urbano. O presidente Jean-Michel Jalinier também afirmou que o Duster brasileiro terá interior próprio, com acabamento diferente do modelo original, produzido pela Dacia, marca romena controlada pela Renault.
Jalinier disse ainda que a plataforma B0 (zero), também usada pelo Logan e Sandero, foi modificada para atender às necessidades de um SUV. A montadora francesa fez questão de reforçar que o Duster é um legítimo utilitário-esportivo (e não um automóvel com vestimenta aventureira). Por fim, a Renault informou que dará início ao terceiro turno na fábrica de São José dos Pinhais (PR), com cerca de 1.000 novos postos de trabalho.
