Peugeot 207 Automatic é uma station wagon gostosa de dirigir

Cada número de identificação (106, 207, 308…) nos carros da Peugeot, tem um significado. O primeiro define o tamanho/categoria. O segundo é apenas um elemento estético. E o terceiro indica a fase de evolução do modelo.

Para lançar a linha 207, a montadora instalada no País ouviu seus clientes em clínicas. Foram 180 consumidores ouvidos em pouco mais de uma semana e as críticas foram: a suspensão, o ruído em marcha, o câmbio e… a buzina. De posse dessas informações a Peugeot redesenhou seu “best-seller” por aqui, recorrendo às linhas do 207 europeu. Sobre o “design”, embora muitos não gostem, é um carro que chama atenção onde quer que ele vá. Impossível ficar indiferente. Ou amam ou odeiam.

Tanto que o nosso 207 utiliza componentes dele, como o farol e logotipo do leão. Pára-choque, para-lamas e capô seguem o mesmo estilo, mas foram desenvolvidos aqui. A traseira não mudou muito. Manteve a tampa e o vidro, mas alterou o pára-choque a luz de neblina foi para o lado, dando lugar a um borrachão e as lanternas ganharam nova divisão nos refletores, embora mantivessem o velho formato. Na lateral, as portas conservam o mesmo recorte do anterior. Prova disso é que o carro tem as mesmas as medidas de largura e altura, ficando apenas 3,7 centímetros maior, por conta do nariz do 207 europeu.

A “station wagon” Peugeot 207 tem temperamento dinâmico por conta de sua aparência e comportamento funcional devido ao seu porta-malas. O modelo conjuga harmoniosamente a identidade visual dianteira da nova linha a um perfil moderno. O Jornal do Automóvel avaliou a versão XS Automatic 1.6 Flex da “station” da Peugeot.

Para o conforto do usuário, o 207 Automatic XS 1.6 é equipado com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos dianteiros e trava elétrica nas portas e porta-malas, sensor de chuva para acionamento do limpador de pára-brisa, faróis com acendimento automático, computador de bordo e banco traseiro rebatível bipartido.

Ficou mais gostoso andar no 207 SW. A suspensão recebeu atenção especial da Peugeot, que recalibrou os amortecedores, dando um acerto mais voltado ao conforto e oferecendo comportamento mais macio. A engenharia brasileira acertou na mistura. Outro item também ligado ao conforto melhorou. A montadora mexeu no acionamento da alavanca de câmbio. Antes feito por varão. Agora com a ligação feita por meio de cabos ganharam suavidade. Mas a versão avaliada tinha câmbio automático.

Com propulsor 1.6 l de 113 cv a 5 600 rpm e 15,50 kgfm a 4 000 rpm usando álcool se comportou muito bem, tanto na cidade como na estrada. E sua transmissão automática eletrônica de 4 marchas se adapta permanentemente ao estilo de direção do motorista, É uma “station wagon” moderna e gostosa de dirigir. (BN)

Ficha técnica

Motor 1.6, dianteiro, quatro cilindros em linha, transversal, 16 válvulas, bicombustível
Cilindrada 1.587 cm³
Potência 110 cv (G) e 113 cv (A) a
5.250 rpm
Torque 14,2 kgfm (G) e 15,5kgfm (A) a 2.850 rpm
Câmbio Automático de 4 marchas
Comprimento 4,23 m
Largura 1,67 m
Altura 1,45 m
Entre-eixo 2,44 m
Porta-malas 420 litros
Peso 1.134 kg
Tanque 50 litros
Suspensão Rodas independentes, pseudo McPherson, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos integrados, na dianteira, e rodas interdependentes, barras de torção transversais, amortecedores hidráulicos semi-horizontais e barra estabilizadora, na traseira
Freios Discos ventilados, na dianteira, e tambor na traseira
Preço R$ 53.800,00

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