Depois da sua reestilização, em 2005, no Salão Internacional de Detroit, nos Estados Unidos, o Jeep Wrangler Sport ainda causa admiração. Originário do velho Jeep, o "pau pra toda obra" que fez uma história de respeito em vários países, inclusive o Brasil. Durante seus longos anos de produção, a marca Jeep acumulou tradições de vários fabricantes – Willys, Ford e Chrysler – em que o modelo mudou de montadoras. Inspirado no modelo Willys MB 1941, a nova fase Wrangler concilia modernidade com aspectos de robustez. Fabricado nos EUA, o preço do modelo no Brasil é de R$ 105 mil.
A suspensão rígida e a tração 4×4 do Wrangler estão acompanhadas com uma gostosa caixa automática de três velocidades. Quase um paradoxo para um carro que, no princípio, foi concebido para uso militar – um híbrido para enfrentar a falta de estradas em períodos de guerra.
A tração 4×4 aliada à suspensão rígida dá ao modelo força suficiente para percurso off-road ou sobriedade para o tráfego na cidade. O ângulo de ataque – altura da frente do carro em relação ao obstáculo em aclive – de 36,4 graus, o faz superar os desafios com certa facilidade.
O interior do Wrangler tem muito conforto, que lembra um carro de passeio. Como poucos veículos em sua categoria, o Wrangler consegue conciliar força e delicadeza ao mesmo tempo. Com este estilo, consegue agradar não só os "jipeiros", que gostam de se embrenhar no mato e na lama nos finais de semana, quanto os que querem comprar apenas o estilo e jamais deixar o tráfego urbano.
O Jeep ficou muito mais bonito. Com o teto em formato quadrado desmontável, o off-road tem um perfil forte.
Os pára-choques em plástico preto também ajudam a compor um perfil rústico, dando mais imponência ao Wrangler. Os inconfundíveis faróis redondos mostram que se trata de um clássico. Todo o conforto do carro foi pensado para agradar o maior consumidor de carro do planeta – o norte-americano.
O Wrangler parece outro carro com o teto desmontado e fica muito semelhante ao seu antepassado. A sensação de liberdade é uma das melhores coisas que o Jeep passa. Sem esquecer da força, que faz o carro enfrentar estradas esburacadas sem muito esforço para o veículo e o motorista.
Uma capota sobressalente em vinil – guardada no porta-malas – dá mais charme ao veículo, quando o teto está sem a cobertura rígida. O "santo-antonio" ajuda a dar um jeitão antigo ao clássico moderno. O Jeep tem bom motor de 6 cilindros em linha com 4.0 litros e 199 cavalos a 5000 rotações por minuto (rpm), movido somente à gasolina.