Invasão dos pesos-pesados da família A7 no Brasil

A partir de setembro deste ano estarão nas 35 concessionárias da chinesa Sinotruk no Brasil os caminhões da família A7. São veículos para aplicações rodoviárias pesadas e chegam nas opções de tração 4×2, 6×2 e 6×4. Depois, em novembro, também estará nas lojas a opção chassi rígido 8×4, destinado a tarefas severas.

Os caminhões A7 são produzidos atualmente na fábrica de Jinan, na China. O motor usado é o Sinotruk D12 Euro V, que atende as exigências das mais recentes normas de emissões. Também conta com um sistema de pós-tratamento de gases mediante a utilização do componente Arla 32. Esse sistema já é adotado pela maioria dos fabricantes de caminhões instalada no Brasil.

As cabines dos caminhões da família A7 são diferenciadas das de veículos de outras marcas, principalmente por usar no acabamento tons claros. Tem vários porta-objetos, ar-condicionado digital e sistema de som completo com entrada USB. Na versão teto alto, a cabine é equipada com duas camas de série. O volante é regulável em inclinação e profundidade. No quesito segurança, os caminhões A7 contam com o sistema antibloqueio de freios, além da distribuição eletrônica de frenagem e monitor de pressão dos pneus. As luzes traseiras são equipadas com lâmpadas de LED.

O design diferenciado da cabine e os tons claros realmente chamam a atenção, mas ainda há muito a ser feito quando se fala em acabamento e no cuidado com os detalhes. A sensação ao dirigir não é de aconchego e tarefas simples, como ajustar o banco, se tornam difíceis porque as alavancas não se movimentam com facilidade, são pesadas.

Fábrica

A Sinotruk vai construir, no Brasil, sua primeira fábrica fora da China. Será em Lages (SC) e deve ficar pronta em janeiro de 2014, mas os primeiros caminhões vão sair da unidade em junho do mesmo ano, pelo regime CKD (as peças virão da China e os veículos serão montados aqui). Atualmente, a Sinotruk Brasil está instalada em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo Joel Anderson, diretor geral da Sinotruk Brasil, ainda é cedo para falar do possível fechamento dessa base já que a fábrica será em Lages. Ele também não comenta as razões que fizeram com que não progredissem as negociações entre a empresa e o governo do Paraná para construção da fábrica no estado.

* A jornalista viajou à convite da Sinotruk do Brasil.

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