Diga adeus à embreagem

Com várias opções, câmbios automatizados e automáticos ganham espaço no mercado nacional de veículos. Nos Estados Unidos e no Japão, a maioria dos carros têm câmbio automático. No Brasil, apesar de uma situação inversa, os veículos que dispensam o uso do pé esquerdo ao dirigir têm conquistado cada vez mais espaço no mercado tupiniquim. Antes tímido e com pouca variedade, hoje, o consumidor brasileiro conta com cerca de 70 opções de carros automáticos.

Talvez o conforto proporcionado ao dirigir no trânsito cada vez mais caótico nas grandes cidades como Curitiba, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre, sirva como principal argumento de quem opta por esse tipo de veículo. Dualogic,Tiptronic, Easytronic, Multitronic, etc. Batizados com vários nomes pelas montadoras, difícil é encontrar quem não se confunda com tantas opções ou deixe de ter dúvidas sobre o funcionamento dos câmbios cada vez mais modernos.

Existem carros onde toda a caixa de marcha é automática e outros que usam um sistema onde apenas a troca da marcha é automatizada por comandos elétricos ou hidráulicos, mas o acionamento interno funciona como a de um câmbio manual, afirmam engenheiros mecânicos.

Entre os carros nacionais com câmbios automatizados se enquadram o Fiat Stilo e o Chevrolet Meriva. Para o motorista que dirige o carro sem embreagem a diferença entre os dois tipos de câmbio é pouca. ?Nos automatizados, o carro costuma dar um pequeno tranco ao passar a marcha?, explicam os especialistas.

As letras

Nos câmbios sem embreagem, a posição P (Park), bloqueia as rodas de tração para auxiliar o freio de estacionamento e é recomendada para dar a partida e desligar o motor. A letra R (Reverse), nada mais é do que a marcha à ré. A letra N (Neutral) é o conhecido ponto-morto. A posição D (Drive), geralmente é a utilizada na maior parte do tempo. Ela faz o carro andar para frente utilizando todas as marchas disponíveis.

Em alguns modelos, a alavanca conta com a opção do motorista acionar marchas reduzidas (1.ª e 2.ª). Em outros carros como o Civic, além do comando na manopla, a troca seqüencial de marchas (sinal de + e -) pode ser feita através de borboletas.

O câmbio automático não é bem aceito no Brasil por questões culturais, como a questão do uso de carro quatro portas até o início da década de 1990, o qual era considerado feio e antiquado, pois só táxis tinham quatro portas. Lembre-se que nos EUA 98% dos automóveis são automáticos e a maior parte dos americanos sequer sabe dirigir usando câmbio manual. Câmbio automático: opção para quem gosta de conforto.

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