Poucos sabem, mas a versão cupê do sedã Classe C, da M-Benz, vendida em mais de 30 países, é produzida exclusivamente no Brasil, na fábrica da marca alemã em Juiz de Fora (MG).
Com a mesma frente do sedã Classe C, o cupê tem traseira com linhas clássicas, sem muita ousadia, para combinar com a dianteira imponente.
Devido à inclinação acentuada do caimento do teto para a traseira, a visibilidade fica um pouco comprometida.
Os novos traços de design do CLC tem linhas mais marcantes, faróis de formato retangular, grade frontal mais agressiva e capô ressaltado.
Os faróis dianteiros têm sistema de iluminação que acompanha o movimento do carro.
O conjunto ótico é acionado automaticamente quando motorista gira o volante ou aciona a seta (neste caso em velocidades inferiores a 40 km/h).
As laterais seguem a receita de carroceria dos cupês, com linha de cintura elevada e caimento suave do teto em direção à traseira.
As rodas são de 17 polegadas. Na traseira, o conjunto de faróis e lanternas ganha destaque ao tomar parte da tampa do porta-malas e das laterais do cupê, enquanto o “brake-light” é formado por “leds” (diodos emissores de luz).
Seus bancos são esportivos e o acabamento é impecável. No banco de trás, viajam dois passageiros com cinto de segurança de três pontos e encostos de cabeça. O espaço é apertado, mas essa característica dos cupês.
Há detalhes em alumínio escovado no console central, portas e manopla de câmbio.
O volante é multifuncional, com controles para o sistema de som e conexão Bluetooth, e tem ajuste de altura e profundidade.
O conjunto de som, destacado por um “display” central de LCD, tem leitura para CD, MP3 e entrada auxiliar para iPod, que fica dentro do porta-luvas. Apenas uma versão do cupê estará disponível nas revendas da marca, com único pacote de equipamentos.
Seu motor é um 1.8 litros de quatro cilindros a gasolina e 16V, capaz de gerar 184 cavalos de potência e 25,5 kgfm de torque.
Com esse gerador de força, avaliamos o CLC pelas estradas que ligam o Rio de Janeiro a Juiz de Fora, onde o CLC mostrou suas características esportivas e a potência do motor alemão. A estrada uniforme e sinuosa serviu para o cupê mostrar ponto forte: extrema estabilidade, mesmo nas curvas em velocidades bastante altas. O carro praticamente gruda no chão e transmite grande sensação de segurança ao motorista.
De cinco velocidades, seu câmbio automático se adapta com destreza ao modelo, com trocas priorizando a esportividade, mas sem deixar de lado o conforto.
Segundo a montadora, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 8,6 segundos. O consumo de combustível em percurso misto (estrada e cidade) é de 12,3 km/l. E alcança velocidade máxima de 231 km/h. (BN)
Ficha técnica
Motor: Dianteiro, longitudinal, quatro cilindros em linha, 16V, a gasolina
Cilindrada: 1.796 cm³
Potência: 184 cv a 5.500 rpm
Torque: 25,5 kgfm entre 2.800 e 5.000 rpm
Câmbio: Automático sequencial de 5 marchas
Compr.: 4,45 m
Largura: 1,72 m
Altura 1,40 m
Entre-eixo: 2,71 m
Peso: 1.480 kg
Suspensão: Independente, três
braços, tipo McPherson, molas helicoidais e amortecedores a gás
e barra estabilizadora,
na dianteira, e independente, multilink, molas helicoidais, amortecedores a gás e barra estabilizadora, na traseira
Freios: A disco ventilado, na dianteira, e a disco sólido,
na traseira, com ABS,
ASR, Brake Assist e ESP
Tanque: 62 litros de combustivel
P-malas: 310 litros
Preço: R$ 124.9,00,00