Cinto: a segurança ao alcance das mãos

O brasileiro já adquiriu o hábito de apertar o cinto logo que entra no veículo. Mesmo assim, na volta do feriadão não esqueça de usar o cinto de segurança, equipamento que pode lhe oferecer ainda mais proteção.

Tecnologia avançada em cintos de segurança já foi aprovada pelas indústrias automotivas e está sendo ampliada para uma maior quantidade de modelos. É o pré-tensionador, um sistema que funciona integrado ao air bag e prende ainda mais o corpo dos passageiros em caso de choque.

O pré-tensionador é um sistema de explosão que trava automaticamente o cinto, em caso de impacto. A grande pressão do corpo contra o banco quase anula o risco de ferimento por locomoção acelerada para frente.

O cinto de segurança é um item relativamente barato, que só precisa ser trocado em caso de ferrugem ou rasgadura. Neste caso, recomenda-se a troca imediata das peças. Cinto fora de ordem não oferece proteção. O resultado é passageiro em choque com as partes internas do veículo, ou arremessado para fora dele.

Como funciona

Grande parte dos acidentes de trânsito constituem-se de choques frontais, que provocam a rápida imobilização do veículo. O cinto, quando utilizado corretamente, permite que os passageiros se desacelerem mais devagar, acompanhando a deformação do veículo, evitando as lesões sérias, principalmente na coluna vertebral.

Acompanhe os efeitos de um acidente com choque frontal, num veículo a 64 km/h, sobre uma pessoa de 60 kg, sem cinto de segurança, segundo teste realizado pela montadora italiana Fiat: Um carro com tração traseira pesa cerca de 900 kg, quando em movimento, a cerca de 64 km/h. Em 0,04 segundo após o choque, as pernas do motorista se quebram com um impacto de 820 quilos, deslocando o quadril e fraturando a pélvis.

Em 0,06 segundo, o motorista é atirado com violência para frente, sua cabeça quebra o vidro. Com 0,08 segundo, a força do peito contra ao volante é de 1.140 quilos e as costelas e espinha esmagam o coração, cortando a aorta. Em 0,1 segundo, o motorista corre iminente risco de vida.

Num acidente com as mesmas condições, usando o cinto, o motorista provavelmente teria ferimentos leves.

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