Chevrolet Sonic está vindo direto da Coréia

Dentro do plano de reformulação de sua gama no mercado brasileiro, a General Motors está lançando o compacto Chevrolet Sonic, primeiro modelo feito na Coreia do Sul pela montadora e exportado para o Brasil. As vendas começaram nesta semana e o modelo será oferecido nas versões hatch e sedã com preços a partir de R$ 46.200 e R$ 49.100 (já com o novo IPI). Ford New Fiesta e Honda Fit são os concorrentes diretos do novo carro da Chevrolet.

Tanto o Sonic hatch quanto o sedã serão vendidos nas versões LT e LTZ, equipados com o motor Ecotec 1.6 16V, combinado com um câmbio manual de cinco marchas ou um automático de seis. Este motor, que está fazendo a sua estreia no mercado nacional, oferece 120 cavalos quando abastecido com etanol e 116 cv com gasolina, a 6.000 rpm. O torque máximo, com etanol, é de 16,3 kgfm e aparece já nas 4.000 rpm. Com gasolina, o torque é de 15,8 kgfm, na mesma rotação. A tecnologia do motor é alemã, enquanto o sistema flex é brasileiro.

Visual

Custando cerca de US$ 15 mil nos EUA, o Sonic é um carro global com visual robusto. A frente é bem resolvida, com destaque para faróis com dois canhões sem lentes e grade bipartida, com o logo da marca no centro. A traseira divide opiniões. A do sedã é mais harmônica, com lanternas que invadem a lateral e com luzes redondas. A parte de trás do hatch é mais quadrada com a mistura das lanternas também com luzes redondas. O porta-malas do sedã oferece 477 litros de capacidade de carga, enquanto o compartimento do hatch comporta 265 litros.

Entrando no veículo, nada que lembre o bom acabamento que já foi padrão nos carros da General Motors. Com excesso de peças de plástico, o painel de instrumentos é pequeno e conta apenas com um mostrador analógico (conta-giros) e um visor digital LCD (velocímetro), semelhante ao já empregado no Cobalt. A sua iluminação é azul. O console central é simples e destacado em uma cor que imita alumínio.

A versão LT já traz ar-condicionado, airbags dianteiros, direção hidráulica, computador de bordo, ABS com EBD, trio elétrico, rodas de liga leve aro 15 e desembaçador do vidro traseiro.

Na top LTZ são oferecidos ainda sensor de estacionamento, faróis de neblina dianteiros, apliques cromados nas maçanetas internas, friso lateral cromado, rodas em liga leve aro 16, com pneus 205/55 R16, descansa-braço central, controles para o rádio no volante e rede porta-objetos no porta-malas. Além disso, a versão do Sonic LTZ ainda oferece a opção do câmbio automático de seis marchas, controlador de velocidade e bancos de couro.

A Chevrolet posicionou o Sonic entre os novatos Cobalt (entre R$ 37 mil e R$ 43 mil) e Cruze (entre R$ 62 mil e R$ 74 mil). O objetivo é atrair o público mais jovem, com design arrojado. De acordo com o vice-presidente da General Motors do Brasil, Marcos Munhoz, a expectativa é vender cerca de 1.000 unidades por mês.

O executivo ressalta que a versão hatch deverá ser a mais vendida. Assim, o modelo completa a proposta da GM de dividir o segmento de hatches, formando uma “tríade”, com o Agile, mais simples, e o Cruze Sport6, mais refinado.

Na estrada

Na hora de levar o carro para a estrada, os 120 cavalos do novo motor Ecotec 1.6 casam bem com a transmissão manual de cinco velocidades. Agilidade e respostas rápidas, além de pouco barulho, são possíveis mesmo com quatro passageiros e o porta-malas cheio.

Com o mesmo conforto, a versão automática ganha em destaque por ter seis marchas que reagem com precisão ao pé no acelerador, o que deixa a condução linear. O motorista pode também fazer as trocas manualmente, por meio de um botão ao lado esquerdo da alavanca. Para completar o conjunto, direção hidráulica e suspensão deixam o carro firme, sem passar irregularidades do sol,o aos passageiros, e garantem curvas estáveis.

O jornalista viajou a convite da Chevrolet.

Divulgação/GM

sac

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