BMW R 1200 GS é referência entre as bigtrails

Lançada há oito anos, aversão de 1200cc da BMW R 1200 GS figura como o modelo referência entre as bigtrails. Seja por seu ótimo desempenho tanto no asfalto como em pisos mais irregulares ou pela eletrônica embarcada, que oferece pilotagem segura e confortável. Assim sendo, os engenheiros da Casa de Munique decidiram ousar para fazer a GS ainda melhor e equiparam a próxima geração da moto com um propulsor boxer de dois cilindros opostos com refrigeração líquida, o primeiro na história da BMW Motorrad, além de algumas novidades em seu pacote eletrônico.

Apresentada ao público recentemente durante o Intermot, o Salão de Motos de Colônia, na Alemanha, a nova R 1200 GS herdou os traços dos modelos anteriores, mas algumas alterações estéticas foram feitas. É o caso das aletas laterais da carenagem e do paralama dianteiro, que foi retrabalhado. A peça conserva o consagrado design “bico de pato”, porém está mais alongado e apresenta um difusor na ponta para melhorar a aerodinâmica.

Outras mudanças podem ser percebidas no conjunto que compõe o parabrisa e na carenagem do farol. Este, por sua vez, está maior e oferece uma versão em LED como opcional, mas mantém o traço assimétrico. O facelift deixou a R 1200 GS com aspecto mais agressivo e alinhada com outros modelos da família, como a F 700 e F 800 GS, redesenhadas há pouco pela BMW.

Propulsor pioneiro

Sobre as semelhanças entre o motor da versão 2013 da R 1200 GS e o que equipava a geração anterior da moto, pode se dizer que ele mantém a arquitetura boxer de dois cilindros e a mesma capacidade cúbica de 1.170 cm3. E só. Totalmente redesenhado pela BMW, o novo propulsor agora é capaz de gerar 125 cv a 7.700 rpm de potência e 12,7 kgfm a 6.500 rpm de torque máximo ao invés dos 110 cv a 7.750 rpm e 12,2 kgfm a 6.000 rpm de outrora.

Entretanto, o aumento de potência só foi possível com o novo sistema de refrigeração, uma vez que os cavalos extras exigem um meio mais eficiente de dissipação de calor. Desta forma, a bigtrail abandona o tradicional arrefecimento a ar com o auxílio de um radiador de óleo para empregar uma mistura de água e glicol. Ou seja, refrigeração líquida propriamente dita em um motor boxer nas motos BMW pela primeira vez na história da marca.

A bigtrail também está mais ergonômica. O tanque de gasolina foi redesenhado para melhorar o encaixe dos joelhos do piloto, aumentar o controle e a proporcionar centralização das massas. Mais baixa, a redução da altura em 20 mm (foi para 1870 mm) favorece o alcance do chão para o piloto. A nova GS, entretanto, conserva a mesma altura do assento a 850 mm do chão, podendo ser ajustada para até 870 mm.

Tecnologia superior

A R 1200 GS sempre esteve na vanguarda quando o assunto é eletrônica. Sem contar o ABS de série, a aventureira recebeu um pacote de itens que fazem inveja a muitos SUV’s por aí. Infelizmente, a maioria deles disponível como opcional.

Portanto, a aventureira conta agora com quatro modos de mapeamento do motor opcionais: Rain, que como o próprio nome diz favorece a pilotagem na chuva; Road, para otimizar a entrega de torque em caminhos de asfalto seco; Dynamic, indicado aos motociclistas que desejam pilotar a GS mais esportivamente em pistas de asfalto.

Nos modos Enduro e Enduro-Pro, este último acionado por meio de um plugue codificado, a R 1200 GS oferece o máximo em pilotagem off-road para que os pilotos mais experientes possam aproveitar toda a vocação aventureira que a bigtrail tem a oferecer na terra.

Aguardada com ansiedade pelos europeus, a nova R 1200 GS também deve ser vendida no Brasil, onde chega importada. Segundo a marca, em 2013.

Divulgação
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