Arte circense é resgatada no Dia das Crianças

?O circo não perdeu seu glamour?. A opinião é de Marco Antônio Fonseca, professor de circo há oito anos. Atualmente, ele coordena escolinhas no Colégio Sion e seus alunos irão mostrar todo o brilho da arte circense em um evento comemorativo ao dia das crianças, promovido pela escola nos próximos dias 10 e 11. Os jovens artistas apresentam números, juntamente com profissionais, na sede e na subsede do colégio, situadas nos bairros Batel e Solitude, respectivamente.

De acordo com o professor, a arte circense tem vida longa, porém em um formato mais profissional e performático, que mistura dança, ginástica, teatro e música. Esse renascimento ficou conhecido como ?novo circo? e teve início entre as décadas de 70 e 80. Um de seus representantes conhecidos internacionalmente é o Cirque du Soleil, do Canadá. ?O circo tradicional é que teve seu espaço restringido, uma vez condenado mundialmente pela exploração de animais e de pessoas portadoras de deficiências nos espetáculos?, explica ele.

Por reconhecer a importância de se resgatar a tradição do circo é que o Colégio Sion implantou há um ano as escolinhas permanentes, que reúnem hoje cerca de 50 alunos, de 1ª a 6ª série. Malabarismo, perna-de-pau, corda-bamba, acrobacia e trapézio são algumas das atividades desenvolvidas, além daquelas que mesclam circo e teatro, como a atuação do palhaço e de outros personagens fantásticos ? mulher-borracha, homem-cobra etc. ?Os animais não deixam de aparecer. A diferença é que são representados por humanos através de técnicas como a ginástica natural, por exemplo?, explica Fonseca.

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